Gilberto Freyre é considerado um dos mais importantes sociólogos do século XX e é mais lembrado por sua obra "Casa-Grande & Senzala", sobre a formação sociocultural brasileira, do que por "Açúcar: uma sociologia do doce". O que pode ser culpa da própria edição menos famosa.
Sobre as receitas, vale pela curiosidade. Antigamente, as receitas eram passadas tradicionalmente de forma oral e, quando escritas, ainda carregavam valores da fala oral. Pouquíssimas dão medidads certas, muitas falam sobre pontos que devem ser observados pelo olho e, praticamente, todas parecem querer tornar o teu trabalho o mais dificil possível para que não repita o mesmo sucesso daquela família detentora da receita.
Escolhi uma receita de Toucinho do Céu por ser o meu doce favorito dentre os doces da confeitaria tradicional luso-brasileira. Está bastante modificada, a do livro eu até agora não consegui entender muito bem, e com um toque especial que você não costuma encontrar por aí, mas que faz todo diferença: raspas de laranja.
Toucinho do Céu do livro "Açúcar"
- 250g de açúcar refinado
- 1/3 de xícara de água
- 130g de farinha de amêndoa ou amêndoa moída
- 2 ovos
- 6 gemas de ovo
Modo de preparo:
- Unte forminhas de pão de mel com manteiga e forre com papel manteiga. Pré-aqueça o forno à 180ºC.
- Misture a água e o açúcar em uma panela e leve ao fogo médio para fazer uma calda simples (107ºC ou uns 5 minutinhos depois de começar a ferver).
- Misture o resto dos ingredientes e bata um pouco.
- Quando a calda estiver pronta, junte a mistura anterior à panela e leve de volta ao fogo para engrossar um pouco.
- Distribua a massa pelas forminhas e leve ao forno em banho-maria para assar até que fique dourado.
- Deixe resfriar completamente antes de desenformar. De preferência, deixe na geladeira de um dia para o outro.
- Polvilhe açúcar e sirva.
_ Esperamos que vocês gostem! Façam, provem, tirem fotos e usem a hashtag #nonnatorta no Instagram para sabermos como ficou!!!



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